sábado, 19 de janeiro de 2013

FEIJÃO DA CHINA

Deu no noticiário que estamos importando feijão da China. Absurdo!

Tudo começou quando o ditador da vez, João Baptista Figueiredo e seu alegre ministro, Delfim Neto, lançaram o falso programa "Plante que o João Garante" (puro marketing com gigantesco prejuízo para o Brasil e para os brasileiros).

Os produtores foram obrigados pela ditadura a devolver as sementes fiscalizadas ao produtor-fornecedor que, por sua vez, foi obrigado a vende-las para o governo que as entregava aos supermercados.

Explicando: As sementes custavam 220,00 o saco, isentas de impostas e o produtor do feijão, que seria vendido ao público consumidor, ia busca-las na fonte. Pagamento à vista. O produtor das sementes que custavam 220,00 era obrigado a entregar para a ditadura por 120,00 (observem o enorme prejuízo) e o governo o entregava aos supermercados por 80,00 (notem o monstruoso desfalque nos cofre públicos).

Os comerciantes tinham que vender ao povo esse feijão de qualidade especial misturado com o produto que qualidade inferior por um único preço.

A finalidade dessas sangrias era iludir as população dando a impressão de que havia fartura de feijão. Os produtores desmotivados não mais plantavam as sementes fiscalizadas que desapareceram do mercado para os plantadores do grão que iria para a mesa do brasileiro.

Alguém poderá dizer que já se passaram muitos anos e o Brasil recuperou sua produção. Entretanto, ao recomeçar a plantar, o homem do campo, o brasileiro, estava e ainda está defasado em tecnologia para esse plantio, muito atrás dos chineses que podem entregar o produto por preço bem mais inferior.

O ditador Figueiredo já morreu e deve estar na sauna de seu anjo da guarda, o Lúcifer. Quanto ao alegre Delfim Neto ainda vive...

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