No último dia 26 de abril, aconteceu na ABI a eleição para uma nova Diretoria com expressivo comparecimento de eleitores. A Chapa Prudente de Morais Neto foi eleita com quase 200 votos, significando que a administração sob o comando do presidente Maurício Azêdo, mais uma vez, foi aprovada pela maioria esmagadora de jornalistas associados.
Alguns votos contrários é salutar pois, como dizia Nelson Rodrigues, "A unanimidade é burra".
A Chapa Dissidente, encabeçada por Domingos Meirelles entrou na Justiça mas, com esse resultado, deve refletir e desistir da ação proposta. A união faz a força e Meirelles com seu grupo deve reaproximar-se do presidente Maurício Azêdo colocando seus valores a serviço de nossa ABI que só terá lucros com isso. Se o fizerem será uma atitude elevada.
Domingos Meirelles tem muitas qualidades e poderá, ainda, contribuir para o fortalecimento da ABI. Não deveria ter se insurgido contra uma administração que, após ter encontrado a ABI em situação difícil e desprestigiada, a recolocou no patamar de sua glória e tradição.
Pegar um carro novo, no Rio, e ir dirigindo até Pernambuco, pela antiga Rio-Bahia, pode ser prazeroso. Contudo, temeroso e difícil é entrar em um carro velho, com bateria fraca e fazer o mesmo percurso.
Maurício Azêdo tem colocado seu imenso prestígio e competência a serviço da nossa ABI. Maurício é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes pilares que comandaram a Associação Brasileira de Imprensa em 105 anos de existência, e merece ser reverenciado.
É uma pena que o senhor não tenha tempo para fazer parte do comando da ABI, sr. Mirson. O Brasil precisa de jornalistas que atuem no jornalismo expositivo, crítico, justiceiro ... que tenha síntese nos textos conforme os seus o são. Há muitos blogs, jornais e revistas ocupando um precioso espaço com assuntos sem relevância e de forma prolixa. Aos leitores do Notícias em Análise fica o consolo de que mesmo sem o senhor a ABI está em boas mãos com o sr. Azedo. Saudações do Marcelo Gismonti.
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