quarta-feira, 27 de setembro de 2017

POR QUEM OS SINOS DOBRAM

Quando o ministro Fachim, do Supremo Tribunal Federal, relator da operação Lava Jato, leia-se JBS, caçou o senador Aecio Dois milhões Se Delatar Eu Mato Aeroportos para a Família Furnas Aviões do Governo Para Transportar Amigos Neves, o ministro Marco Aurélio de Mello, também do STF, suspendeu a deliberação do colega e restituiu ao Aecinho seu título de senador com todos os direitos. Ontem, após Fachim ter enviado para deliberação do plenário no STF sobre um novo pedido do então Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, um novo pedido de cassação do neto de Tancredo Neves, sua excelência, ministro Marco Aurélio de Mello, voltou a defender a integridade moral, ilibado homem público, do político mineiro. O ministro, também ontem, pediu vistas ao processo que deveria levar à prisão imediata o deputado Paulo Maluf, que estava parado sem solução há 24 anos. Com isso, o referido processo poderá ficar na gaveta de sua excelência "sine die" até, quem sabe, Maluf, um bandidão, hoje octogenário, vier a falecer. Também, ainda hoje, o Superior Tribunal de Justiça Eleitoral libertou o ex-governador Anthony Garotinho que, diga-se de passagem, recentemente, fora agraciado por uma desembargadora de outra prisão. Garotinho havia, segundo deu fartamente no noticiário, amaçado testemunhas e tentado corromper (por duas vezes) um juiz. Qual o poder de convencimento tem esse político para convencer magistrados que tem direito a liberdade?

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