O ex-ministro, Márcio Thomaz Bastos, competentíssimo e altamento respeitado criminalista, deveria ter recusado defender o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Embora deva-se considerar o conceito de que o profissional é quem atua e não o cidadão propriamente dito, ainda assim, por uma questão de princípios, o Dr. Márcio deveria recusar tal empreitada.
Quando ocorreu o escândalo do Proconsult, que queria fraudar a eleição de Leonel Brizola para governador do Estado do Rio de Janeiro, Brizola tentou contratar o inatacável gigante da moralidade, Heráclito Sobral Pinto e recebeu a negativa do excelente jurista.
Posteriormente, em conversa informal com o Dr. Sobral Pinto eu perguntei-lhe por que ele recusou-se e o bom velhinho respondeu-me: - "Porque eu não gosto dele, apenas por isso. Brizola é honesto mas eu não gosto dele".
Márcio Thomaz Bastos bem que poderia seguir o exemplo de Sobral Pinto...
segunda-feira, 7 de maio de 2012
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Caro Murad,
ResponderExcluirSAúDE, paz e $orte!
Há advogados e advogados.
Pior não é se decepcionar com os jovens, eles podem recomeçar. Pior é se decepcionar com os velhos,eles não tem mais tempo p'ra recuperação.
O Dr. Thomaz me decepcionou com quando aceitou ser ministro, ficou a desejar; me decepcionou, agora, ao aceitar ser defensor do filho do Eike Batista; e mais ainda em aceitar ser defensor do Cachoeira. Não tem recuperação mesmo.
QUERER e/ou tentar INOCENTAR um elemento reconhecida(e comprovadamente) CRIMINOSO é cumplicidade; e cumplicidade é coisa de bandido!
O Dr.Márcio deve conhecer bem os meandros do Governo. No período em que esteve lá, conviveu o suficiente para entender não só a culpabilidade de Carlinhos Cachoeira como a cumplicidade do Poder. O caso da Delta é por aí, também.
Ético mesmo seria ele promover a ação acusatória tanto contra o Carlinhos Cachoeira, quanto contra o Estado e o PT. Mas, aí, já é querer muito.
Já se anuncia uma pizza aguada...