O ex-secretário de Polícia Civil do governo Rosinha Garotinho, Álvaro Lins, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por chefiar quadrilha da máfia dos níqueis. Justa condenação, o que eu não acho justo foi a condenação, no mesmo processo, de pouco mais de 2 anos para o ex-governador Garotinho, marido da Rosinha,revertido para serviços comunitários. Se ele é o poderoso chefão do grupo onde participa o Álvaro Lins que, portanto, é um de seus subordinados nessa hierarquia política, o chefão deveria receber uma pena bem maior. Afinal, ele tinha o poder de nomear ou destituir, bastava dizer seu desejo (ou ordem) para a governadora Rosinha que - por uma questão de lógica jurídica - tem que pegar condenação igual. Lembre-se, caro leitor, que na ocasião em que o moço foi preso, o atual deputado federal, Marcelo Itagiba (policial federal de carreira), que havia sido seu superior na secretaria de Segurança do referido governo fluminense, declarou ter oficiado, por duas vezes, à governadora alertando-a ter apurado o envolvimento com o crime pelo Álvaro Lins. O que ela fez? Nada, absolutamento nada!
"Diga-me com quem andas e direi quem tu és!", diz o velho ditado...
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