quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

BOECHAT E EU

Uma amizade que durou mais de 30 anos. Eu no JB, ele no O Globo. Sempre nos comunicávamos e são muitas as lembranças. Para mim, motivo de orgulho o nosso relacionamento não se esgotar, não se distanciar. Embora as circunstâncias não permitissem encontros frequentes eu não me esgotava de ver e ouvir, diariamente, meu colega de profissão meu dileto amigo, esse vibrante e insubstituível comunicador, Ricardo Eugênio Boechat. Estava eu em um hotel no Espírito Santo, ao lado de vários outros hóspedes assistindo o Jornal da Band quando meu amigo ocupou a cadeira de âncora, provisoriamente, pois sua função na Band era de comentarista. Ao terminar o noticiário, todos os presentes no saguão do hotel disseram ter gostado de sua maneira de apresentar. No dia seguinte telefonei para ele e perguntei se a emissora já havia contratado um novo âncora e que ele, era a pessoa ideal. "Que nada, Mirson. Essa não é a minha praia", respondeu-me. Entretanto, já estava escrito nas estrelas... Recentemente, recordamos a conversa que tivemos anos antes e, como diz seu parceiro de Band News, José Simão, Boechat era um predestinado.

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